segunda-feira, 12 de abril de 2010

Das rosas brancas tu és a vermelha.

'Das rosas brancas tu és a vermelha.'
Era o nome do poema feito, não por mim, como sempre fora. era o poema feito para mim;
Eu não lembro onde que foi parar, a folha de caderno, que entre as quase 10 páginas de carta feitas em perfeita letra, desenhada, como um menino e uma menina no final. e me chamava de meu amor. olha, a criança não entendia o que era o amor, a criança não sabia brincar, e tinha medo. Ainda é cedo pra compensar nos meus 7 acertos;
Um menino me ensinou quase tudo que eu sei, era quase escravidão e ele me tratava como rainha. Olha, eu não sou gata, mas eu vou conseguir os 7 acertos pra que me perdoe, nem que cada um deles valha uma vida. Ele era Aquele que usa as palavras que ainda nem passaram por sua mente, e as escreve pra que os olhos se encham de satisfação. Era ele, moça,mas era ele que escrevia tudo aquilo que na sua ignorância, inocencia, não sabia. Era ele o poeta que pintava as rosas e estrelas pro teu passo. Era ele que fazia o doce som de melodia, a música com compasso. Era ele, o complemento verbal do verbo amar.
Ele foi o teu primeiro, que se encantava com o teu sorriso, que achava sua voz música, que gostava das tuas coisas mais feias, que entendia teu lado criança, e não te achava UMA menina, te achava A menina. e ele esperava que você fosse a menina dele. e você ainda não sabia ser direito uma menina, mas ele te via como mulher.
A doce voz rouca que te cantava, o alterego, a inspiração. é isso, por anos, até neste mesmo, por todos estes foste tu, minha inspiração. Ele que tinha a voz bela, as mãos sábias, a boca poética, as palavras perfeitas e a mente criativa. é o desenho que ainda tá guardado naquele livro, os versos guardados que se lembra sempre antes de escrever algo bonito. - não tanto quanto ele - mas tenta fazer jus ao tamanho da inspiração que lhe tem;