segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

reckless

Não passa a barba devagarinho no meu rosto, nem desacelera a respiração enquanto me beija, não... Não fala e nem canta em francês e não diz o quanto aquela menina que você saiu é chata e não tem assunto, enquanto comigo ( a gente) é tão espontâneo. Queria só entender como o clichê de parecer conhecer alguém (que na verdade conhece há poucos dias) a vida inteira, é possível. Eaí você toca esse violão e eu fico com carinha de cachorro sem dono porque eu não sei tocar nada, mas você sempre dá um jeito de eu participar das coisas que você faz, e você coloca seu violão em mim e ele dá duas da sua anã surfista de latinha de refrigerante. Tua... Por mais que em tese, eu não seja eu me sinto tão... E eu tento não ficar pensando o quanto você se parece comigo nos gostos e nas loucuras. E nos momentos que a gente fica sem fazer nada, poxa, como eu adoro não fazer nada com você. E eu paro e olho, tua cara de menino e fico pensando o quanto eu tenho que me esforçar pra não querer me entregar, de novo, a uma boba e alucinante novela das oito, com tudo que se é possível hoje em dia. E ao contrário, saber que sou tão eu contigo...