sábado, 11 de setembro de 2010

solamente una vez

Como numa música, cada instrumento faz seu papel para a construção de uma melodia perfeita. A voz no tom correto para que a letra lhe encaixe bem, o tempo certo para entrar o solo de guitarra, a mistura da flauta doce com bateria... Nada em exagero, tudo respeitando o e seguindo o seu gênero musical. Gênero musical seria exatamente quem você é, sem máscaras ou vergonha, o que você escolheu ser, e do que sente orgulho. A música seria você como um todo composto de letra –a parte racional- as palavras que dizem sobre o que pensa e expõe suas idéias e que defende seus argumentos. Sua melodia, suas ações – sua parte sentimental- cuidadosamente sortida de altos e baixos. Cada instrumento, suas respostas em determinadas situações.
A fé na busca dos sonhos, a paciência na perda dos planos. A felicidade no sorriso de alguém que não conhece. Escolhi cuidar, resolvi que o amor pra mim é mais importante que qualquer coisa. Eu encontrei sentido pra minha vida, compus minha letra e melodia e decidi que não consigo sozinho escutar minha música. Preciso de quem me cerca, preciso de luz do sol, preciso de ação e emoção. Não me contento com nada que faça algum completo sentido.
Eu sou quem eu um dia admirei e pensei ser. Vejo o meu sorriso no sorriso dos outros, vejo a paz em um abraço. Eu ajudo porque quero, não porque vou ganhar algo em troca. Eu escolhi sentir, e você?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Feche os olhos.

O que lhe vem a cabeça?
O que te faz viver?
Pelo que você vive, e por que vive?
Qual a primeira coisa que lhe vem a cabeça ao acordar?
Você sonha muito?
Você realmente é o que aparenta ser?
Do que você desistiu?
Qual é sua verdadeira idade?
O que te machuca?
Você faz o que gosta?
Você gosta do que faz?
Você tem algum plano?
Você escuta alguma música?

E quando está sozinho, é você, sua mente e coração. Você consegue achar todas as respostas dessas perguntas dentro de si? Se tudo se resume a ti, você não é feliz.
Em ti, meu amor, encontrei todas as razões, e sentimentos que poderiam me servir como resposta.
Eu sou sozinha quando estou só contigo.
Todas as estradas, tortas ou escuras, secas e frias, você sempre arruma um jeito de fazer com que fique tudo bem.
Eu sou uma confusão danada, eu nem sei mesmo quem sou e eu prefiro nem descobrir pra não perder a graça. Mas você consegue amenizar essa minha tortura.
Depois de tantas vezes que tive que consolar, tive que sorrir enquanto deveria chorar, agora eu posso me entregar como sou sem ter que forçar nada. Eu sou toda machucada, e você pode ver todos esses curativos e remendos, sabe boneca de pano? E você me aceita, imperfeita e totalmente com falta de sonhos. Mas você me transforma em algo que eu antes não poderia saber como ser, o meu melhor, o meu lado mais eu mesma. Seja como for, é você. É a certeza que eu nunca tive antes, assim como eu tenho de respirar. A gente sabe que essa coisa de amor é complicada, e que nada é fácil, você já trilhou um caminho, eu vim de outro.. E a gente se encontro por aí num destino muito engraçado e totalmente com nexo. Agora me diz, se era ou não pra tudo isso ter acontecido, agradeço cada segundo mais que tenha. Do jeito que for...
Você me fez sonhar, ter planos, olha, não importa se não acontecer tudo aquilo do jeitinho que planejamos, não tem problema, os planos foram perfeitos.
Por favor, vem cá agora, deixa eu deitar no seu colo pra poder chorar novamente, pra te contar meus medos e deixar os segredos pro pé do ouvido, baixinho e abraçado.
Deixa o mundo lá fora, esquece. Não tem problema não, eu sei que é pouquinho tempo e já já você vai ter que voltar, mas curte aqui, eu preciso tanto disso, eu preciso tanto de você.

the same mistake, again..

Na vida, fazemos coisas, muitas coisas das quais nos arrependemos. Palavras, talvez, gestos, ou senão, que deixamos de fazer. Isso tira o sono, tira a fome e é como uma corrente presa aos pés por onde quer que andemos. E só quem pode nos livrar de uma vez por todas desses pensamentos que aterrorizam e causam aquela ansiedade absurda sem razão, somos nós mesmos.
Tudo que aconteceu, todos os gestos, as palavras, os acertos, as gentilezas e os erros. Do bom até o mau. Formaram o que somos hoje. Então se hoje você sente orgulho de ser quem você é, deveria assumir que uma estrada nunca é diretamente reta, nem os caminhos são facéis. Nosso caráter pode ser indentificado por como tratamos alguém no passado, mas como ele realmente é, é o presente que pode nos mostrar.
Se você disse palavras duras em vez de ter ficado em silêncio, aprendeu que se deve pensar bem antes de falar, certo? Aquele escândalo que causou, não se deve cuidar da vida alheia.. Aquele drama? Infatilidade não leva a nada...
Crescer faz bem e é totalmente diferente de envelhecer. Boas as crianças de 80 anos que sorriem como se a vida fosse ontem depois de milhares de anos.
Sabe aquela coisa que 'tudo que vai volta?' Não leve tão a sério, só porque coisas ruins na vida aconteceram, não devemos pagar por algo que as vezes nem culpa nossa é.
Ninguém é melhor que ninguém, é clichê, mas é verdade. Julgar atitudes alheias, você é perfeito? Não é engraçado usar o outro só porque você realmente não tem nada construtivo a se acrscentar.
Não seja no passado, nem no futuro. Seja no presente.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

8 de março - Mais um dia da mulher!

Eu queria dizer à todas as mulheres, que por mais que muitos homens não digam, eu sei.
Eu que também passo pela mesma coisa, na rua, sabe? Eu olho pra cada mulher que passa e cada uma tem seu mapa, seu estilo. E eu gosto de adivinhar, será que os seus filhos(as) ou sobrnhos(as) dizem que gostariam de ser como elas quando crescerem? Eu diria. Sabe, mulher é um mistério, e se deve ter medo do conteúdo de suas bolsas. A minha então, acho que tem umas quinhentas espécies desconhecidas ali dentro. Mas o ar, que fica mais leve quando ela passa. E mulher espera, sabe? Esperar a tpm passar, espera o marido chegar em casa, mulher espera aquele telefonema do dia seguinte.. Mulher espera o filho desde o nascimento até a hora da saída da aula.
Que fique claro: mulher é flor que voa. É amarga de tão doce que fica.
A mulher é o segredo, é o sagrado, é o caminho de uma nova vida.

Você ainda se lembra?

Ainda se lembra, menina?
De quando a gente ria e se divertia com tão pouca coisa, e que nada parecia ser perigoso e tínhamos o mundo em nossas mãos. Lembra de como a gente achava que tudo era simples? E fácil.. Que era só fugir de qualquer lugar e tudo seria muito seguro.
Da nossa inocência, da nossa esperteza. Dos planos que ninguém desconfiava.
Das músicas pausadas pra contar segredo e dos dedos cruzados pra que desse tudo certo.
A gente rezou tanto junta, mesmo sem querer, porque a gente era obrigada a ir na missa... E dos filmes que a gente queria ser igual. E dos medos que a gente tinha, vai que ficava distante a nossa quadra?
Veio tanta coisa que nós afastou como o barco à deriva. Era tão importante aquilo pra mim. Você me ouviu chorar tantas vezes, me viu acordar e fazendo mil juras de amor por aquele menino errado que usava drogas mas por quem eu era enlouquecida.
E se a gente pega tudo que a gente fez, dá um livro, os erros, crescemos, né? Mudamos também. Mas eu ainda sei, porque eu te conheço bastante mesmo que algumas coisas não sejam mais as mesmas e você sabe quem eu sou também.
É que amizade é coisa que o tempo pode passar, mas não apaga não. Não vou deixar nada poir nossas cartas.
Eu sempre estarei aqui, e eu sinto a nossa falta!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

o amor é a minha glossolalia.

believe in love,sex and magic

O encontro fora marcado para às 7:30, o trajeto já lhe havia sido repetido perfeitamente inúmeras vezes na cabeça. - Mulher tem disso. Banho às 6:30, secar um pouco a ponta dos cabelos demoraria uns 15 minutos, passar perfume que ele gosta, a maquiagem leve com o batom vermelho carmim... E se vestiu de coragem, e se cobriu de volúpia. Nada de pétalas de rosas, nada de luz de velas, era como se aquele momento tivesse sido espotâneo, um dia normal depois do trabalho, mas o dia em que ia dizer à ele mil e uma coisas sem abrir a boca. O jantar, japonês, a correria lhe impediu de pegar os velhos livros em cima da estante, empoeirados, fazer as compras, provar de sal... Era meio de se estranhar que lhe faria um prato sofisticado num dia comum... Então provavelmente pediria delivery. - O que eu faço? Pensou. Os passos de antes da chegada foram seguidos, feitos, hechos, será que é hecho em espanhol? O nervosismo era um pouco engraçado, o porque disso? Não era a primeira vez em que aquele homem viria, viera todos os dias. Mas ela faria mais uma loucura de amor, mais uma por ele.
O interfone avisa a chegada, parece que ela o havia seguido, lhe viu passar pelas ruas, semáforos, os sorrisos, as músicas no rádio - sua mania de nunca gravar cds, pois a rádio tinha um ar de suspense-, e seus passos, e os passos dele, até aquele momento. - Esse momento. Abriu a porta e antes que ele pudesse falar boa noite ou qualquer outra coisa sobre o dia, a noite, o tempo, a chuva ou o trânsito... O ar doce e calmo, meigo e sútil lhe deu espaço para uma espécie de voracidade. Tivera seus olhos vendados. Fora guiado até o sofá por sua gravata amarrada no pescoço que fora cuidadosamente retirada após de uma breve risada maléfica, empurrado, sentou-se abruptamente. O carmim dos lábios fora transferido ao rosto, ao peito depois da camisa aberta, aos braços. Um corpo defronte lhe pesava o colo de tanto desejo. As mãos guiavam suas mãos por uma silheta conhecida, com fitilhos e cinta-liga. E sem entender tudo aquilo, respeitou a sua posição de vassalo. Um sussurro no ouvido: - Você vai fazer exatamente tudo aquilo que eu mandar, vai ficar ai quietinho e não vai ver nada, só vai sentir. Você quer? E a voz trêmula com uma espécie de falta de ar respondeu: O que? Isso. E as unhas pintadas de preto guiava os lábios da orelha até os seios. As luzes se apagaram, as distâncias deixaram de existir, dançaram deitados valsas e boleros. A lua havia se apagado aquela noite, para eles, só para eles.

domingo, 5 de setembro de 2010

para ti ♥

Todo lo que se ha olvidado, mañana ao verte, me permito recordarlo de todo que ahora esta guardado, que por ti mudaré todas las respuestas, todas las preguntas que me hago.

Me encantei

com seu olhar, com sua voz, com o jeito que você pisca o olho. Me derreti com seu abraço, me perdi totalmente em você e não quero voltar de lá.
Quando eu te encontro é que chego em casa.
Tem a calmaria de Veneza difusa com o caos ligeiro de Nova York.
É um sopro e um empurro, é o que consegue fazer. Me faz chorar feito criança, me faz sorrir. Me faz querer cada vez mais e eu me perco nesse circulo vicioso de te querer. É tango e samba, é homem e menino. É o Alasca, é Al Aziza.
É querer dormir e querer correr. É a grande espera pra depois uma longa despedida. É querer ver o sol mas estar no frio. É querer rolar no asfalto quente, querer parar o tempo.

sábado, 4 de setembro de 2010

É que eu preciso dizer que eu te amo.



Desculpa, ele roubou todas as minhas palavras.