segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Deusa das palavra.

casuarina - súplica cearense ouve.

ódio e amor caminham juntos, são farinha do mesmo saco, é a história que lulu santos escreveu " somos feito de medo e desejo, somos feito de luz e escuridão ", não acredita ? veja os lábios mordidos da hora do prazer e olhe pra boca de quem está nervoso, são os mesmos olhos, os mesmos dentes, por isso negar até a morte é a melhor solução pra não lutar contra quem não quer brigar, pra fugir, e por isso o motivo de fugir, por isso trabalhar pesado, erguer tijolo atrás de tijolo, cansar nos detalhes pra não saber pra onde vai esquecer do caminho de onde veio mas se eu sou tão sábio quanto penso que sou, por que não consigo desvendar meus próprios problemas, será que eu sou tão normal assim? Eu não sou especial? Eu já fui especial ? eu poderia ter pensado naquele comercial, eu escreveria o alto da barca do diabo, eu poderia ter inventado o Jack Sparrow, eu poderia ser quem eu não sou agora, quem é você uma mestra do tempo que realiza tudo o que deseja? e deixa os realez mortais lembrarem que são mortais ? não podendo desejar e sentir a imortalidade do amor novamente? acreditar que só os filmes tem o final feliz, todos acham cafona, já parou pra pensar no que é cafona ? o amor é cafona, ou logo seja tudo o que não conseguimos ter é cafona, o que somos ? rimos de nossa hipocrisia sendo hipócritas! e a culpa é sua! você pode até me dizer que não, mas agora me prove que não é essa Deusa que manda e desmanda na tristeza do meu coração ? não me deixou andar do seu lado muito menos ver os teus passos até agora, nem encostar nos teus lábios muito menos em seus cabelos, de uma forma proveitosa,não pude desfrutar da tua pessoa em carne, só lia o que tinha pra me dizer, as tuas profecias mais mentirosas que amedrontam os bon vivãs, então quem é você? o que eu posso esperar? Perdi a senha das minhas frases, perdi o nexo do meu desejo, pois se eu falo que amo não adianta.
Só um zé ninguém não sei das quanta, juntando as rima e fala muito pra lá das tanta.

To te rezando Deusa das palavra, junta seus tiquin de verbo de amor e me conjuga do teu lado, pois de muito tempo eu sei que não me servia verso nenhum, escrevia só quando tinha que escrevê, ia ajuntando as frase e logo se esvaía mais um sentimento meu, num é assim diferente cas palavra da boca, de gritar ocê Deusa fiquei até ca voz roca, pois na tua santidade o meu amor de muito tempo ainda te parecia coisa muito poca, que meu amor num esquentava oreia de ninguém nem te servia de toca, o meu amor te disse co todas palavra que uma santa quer ouvir todo dia, que tu é tão linda estática boneca de porcelana, oxi que coisa mais linda a boca vremeia manchada de batom na pele branca, que tanta raiva Deus de mim teria por não querer me dar ela pra mim por que Ele não queria ? Deusa das palavra desculpa essa minha oração cas palavra errada mas ocê levo minhas palavra certa e me deixou esse vocabulário caipira... só me restaram os restos, erros gramáticais e juntando mais um pouco ficou também as giria
queria ser da sua casta! high society, sociedade refinada me ajuntar nesse tipo de gente me junta nessa manada, queria ser francês pra assenta na mesma mesa que nem ocês! mas me ponho no lugar e lembro que sou eu filho de cearense com a alma livre como a peça do teatro em cima do palco o palhaço num espetáculo circense, Deusa das palavra ocê só vai leva a minha liberdade quando se prender na minha viagem pois essa é única coisa que divindade nenhuma me tira! levou minha vontade de escrever certo e me deixou esse sotaque caipira...

só diz uma coisa amô posso acreditar dessa vez que não é mentira ?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

green eyes

Como pode tudo estar tão certo e ao mesmo tempo tão errado? Infelizmente as incertezas nos impulsionam a acreditar em coisas irreais, que vai ser diferente, que aquela palavra não dita foi segurada por algum tipo de sentimento. Tudo vazio, nada a ser dito a não ser aquelas mesmas desculpas inventadas, aquela conversa ressentida. Queria lembrar da onde surgiu tudo isso? Se você é sombra do meu passado, se faz lembrar demais alguém que eu amei, ou amo. Como pode tudo se transformar tão de repente, e mesmo assim tendo a certeza de ter imaginado? Eu sabia desde o começo que não seria fácil olhar teus olhos, teu jeito, teus gostos e não lembrar de nada. Você me lembra a uma coisa tão boa que tive, a uma época inesquecivel, da qual não posso reviver. Quem dera fosse fácil eu jogar tudo pro alto e dizer pra você o que eu não disse. O que eu não digo quando chego perto e quero sentir a pele, o que eu não faço quando eu seguro sua mão, o que eu penso antes mesmo de te ver. Sinto sua falta mais do que o comum. "Você me faz rir de qualquer jeito, meu bom, velho e sincero amigo, alguém inalcançavel, alguém que conheci e de repente mudou minhas percepções, você me faz feliz de alguma maneira, e infelizmente sinto em te dizer, com muito medo, medo de amar você".

[fiz pra ela]

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pai,

muito obrigado por todas as vezes que estive confusa e você desviou seu caminho para se encontrar ao meu. pelas noites que você acordou quando eu chorei a noite quando criança. dos dias divertidos ensolarados no parque, pela força e confiança que o senhor me passou todo esse tempo. obrigado do fundo do meu coração pelas conversas, pelos segredos que compartilhamos, pela segurança e paciência comigo.
Pai, desculpa por estar inventando tudo isso.

sábado, 2 de julho de 2011

Cabelo vermelho

Caminhar pelas calçadas em busca de novos olhares, rostos bonitos e pensamentos diferentes. Faço isso toda manhã até chegar ao trabalho, e aí então desenrolarei meu cachecol, tirarei minhas luvas e começarei a digitar e reler centenas de artigos desinteressantes para um novo resumo. Tudo é tão velho. Em instantes eu paro, observo as pessoas atarefadas e sinto como se em anos passados, minha xícara estivesse no mesmo local, os livros estariam empilhados na mesma ordem, a linha de poeira que arrodeia o calendário daquela mesma forma... E esse coração recosturado, cor de livro velho largado à beira d'agua. Eu tento encontrar o teu sorriso no de outras moças, eu tento sim. Tem aquela lá... a.. Como é mesmo o nome dela? Deixa pra lá, eu esqueci, devo ter anotado seu telefone e guardado dentro de um bolso qualquer. Tento ter as mesmas conversas longas e sórtidas com aquela loira do café que sempre vou. Tento ao menos comparar tudo isso. Mas eu sinto como se as outras pessoas fossem meus afazeres dos quais tenho que reler e tirar um bom resumo para compara-lo ao original e sair algo bom. Aonde é que você tá, ein? Eu tive uma história tão boa contigo, não quero cópias, nem releituras, eu quero as nossas conversas, a tua risada, teu cabelo no meu colo enquanto faz frio lá fora. Eu quero o brega que eu tive de fazer, quero todas as cartas e todas as vezes que te busquei em casa. Eu te deixava na porta e você entrava, me dava um beijo, e ia embora.. De volta, pra casa.. Mas eu não ia. Eu sempre esperei meia hora ou duas meias horas, pois aí eu achava que estaria seguro de deixar minha casa, meu lar e voltar para um canto onde eu repouso a cabeça e tardo os pensamentos. Você desperta em mim essa coisa doce, essa coisa sacana. Desperta o melhor do que eu conheci. E quando você foi embora, porque eu sei que foi, eu sei que você foi embora. Foi, quando me deu o último beijo e não me deixou dar nenhum, nunca mais. Sem mais teu perfume tão perto, sem mais cantar canções de amor para mim, sem mais cozinhar e depois fazer da janta outra coisa... Sinto muito, por sentir muito, muito amor por você.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

insonia

Ultimamente tenho precisado de drogas fortissimas pra me fazer dormir, coisa impensável se tivesse dito isso há dias atrás. Dormia fácil. Até café me fazia dormir. Hoje peço pra sofrer de amor, do que passar esses dias miseráveis, tem coisa mais básica que sofrer de amor? Sofrer de amor tem ph 7, é piegas e tem muitos placebos. Mas pra outras dores não há. Cura por viver nesse mundo de gente seca, fria, gente sem cor, vazia. Isso não há.
Nunca ser suficiente pra ninguém num mundo confuso desses. Sempre tive problema em confiar nos outros, não que eu não confiasse, mas sempre que confiei, eu acabava sozinha. Não digo sozinha de não ter alguém pronunciando palavras, mesmo que vazias, digo sozinha de me sentir sozinha ao redor de milhares de pessoas. Eu contava minhas dores, jurava as sete léguas e recebia cobranças e mais cobranças, eu recebia julgamentos sobre o que queriam que eu fosse. Comigo sempre foi assim, e eu nunca gostei muito não. Sabe quando uma época turva se dissipa no seu presente? E depois resurge.. Isso não te faz querer lembrar do que te fez passar? Eu li numa velha agenda que escrevi à lápis, B6, dos desenhos que antes fazia. " Amo quia amo amo ut amen" - Amo porque amo, amo por amar. Amor não é isso? Aceitar quem ama do jeito que é? Cresci tendo essa visão do amor, sempre fui a pessoa que supervaloriza as qualidades das outras e vê o defeito como taxa de entrega. Meu maior erro, ter crescido assim. Ao meu redor, fazem o contrário. Nunca fui a primeira a ver maldade e sempre fui a ultima a julgar o óbvio. Nunca me pronunciaram a frase " Sujo falando do mal lavado" porque eu sempre me policiei antes. Nesses momentos, em que a época turva da solidão me afeta, eu observo tanto o que as pessoas dizem, tanto o que elas fazem, e me sinto tão diferente, tão "inicaixavel". Observava, quando criança, os adultos juntos, alguém com outro pra confiar. Eram sempre dois, um dueto, em que um confiava no outro, um contava tudo para o outro. Busquei amizades, busquei dentro de casa, busquei em romances rápidos e em amores para a vida toda, isso. Até agora parece que não encontrei o meu devido par. Aquilo que eu possa chamar de base, de dispor, de aceitar. Sempre fui muito entregue, mas nunca me receberam tão bem como quando entregam-se para mim. Eu faço uma puta festa de recepção para quem quiser se entregar, desenrolo o laço de presente, guardo, e coloco dentro de uma bela caixa, e projeto tão bem aquilo por anos...
Eu acho que.. está na hora.. de dormir.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

already gone

Encontrar alguém que nos faça realmente feliz se torna uma tarefa dificil até o cansaço e a rotina tomar conta. Até as palavras doces se tornarem espinhos e tudo que não deveria ser dito, sair da boca com a pior entonação possivel.
O abraço vira contra si, perde-se o controle. Não achamos solução por não conseguir mais conceituar e encontrar o que existia, o perdido 'amor' pelo qual muitos dizem que se deve batalhar. O tempo passa e não temos medo de perdermos quem amamos até perder. Tudo se torna lembranças depois, e quando demos conta, ao achar uma foto, podemos sentir de novo e encontrar o que havia se perdido.
Há quem diga que deixamos quem amamos partir por amar demais e por querermos o melhor para essa pessoa. Quem proferiu tais miséraveis palavras não pensou que quando se ama com o máximo que se pode amar, ama como jamais ninguém possa.
Cada amor é único, e cada pensamento traz a memória em outros lugares, invasões do perfume dele quando ficava no seu cabelo, o jeito que ele ria e o jeito que ela adorava tirar fotografias.
Tudo se perde, mas não muda.
Encontramos vestigios e dizemos que aquilo foi uma época maravilhosa da nossa vida, ou então que erros demais foram cometidos. O que é certo ao se fazer? Negar que entregou todo o seu coração? Não assumir que a culpa também foi sua?
Muitos casais perdem a essência por não ter medo de perder um ao outro, segurança e confiança, quando se é conseguida, se torna tão 'normal'. Todo relacionamento é frágil. São como destruir o que se tem de mais precioso de propósito.
Arrepender não faz nada voltar, não traz ninguém de volta e não reconquista confiança.
Quando queremos muito uma coisa, e depois, conseguimos, não damos tanto valor assim depois de ter conseguido, não é? Mas pensamos dessa maneira, pois sempre achamos que estará guardada no armário, intacta e protegida, um pouco empoeirada, talvez.
Já se viu fazer isso com um coração? Simplesmente esquece-lo lá dentro de uma caixa, sem nem aproveitar e entender a dificuldade de tê-lo?
Tais palavras proferidas, quem dera se fossem miseráveis. Miséria seria não ser egoista?
Você já quis tanto uma felicidade mais que a sua? mesmo que longe.. Sem hipocrisia?
Esse mundo é feito de grandes cabeças e corações pequenos, ninguém jamais aceitaria essa realidade.
Quando penso que por um momento eu preciso ficar sozinha para não sufocar, eu penso que sozinha eu estaria num pesadelo muito pior. Eu lembro de que quando você cai, alguém precisa te ajudar a levantar com as duas mãos. Quando você chora, alguém tem que enxugar as lágrimas e te acalmar. Não se pode ter o controle de tudo. Não se pode achar simplesmente que o amor é coisa que se some como moinhos de vento.
Acho que todos já deixamos alguém ir embora, sem querer, sim, arrependemos e hoje alguns de nós estamos felizes com isso ou não. Aceitar que alguém pode fazer quem você ama -porque no caso, nunca se deixa de amar- mais feliz que você, é inaceitável.
Acho que o amor amor nunca acaba, ele só muda. Nunca deixamos de sentir o carinho que sentiamos, nunca deixaremos de gelar quando ouvimos o nome, nem vamos mentir em dizer que sim, acreditávamos que tais eram os amores de nossas vidas. Planos, músicas, cartas, roupas e lugares. Não devemos nos livrar disso como se essa pessoa estivesse morta. Pelo contrario, devemos guardar tudo adentro, como se essa pessoa jamais pudesse morrer.

domingo, 1 de maio de 2011

fuckin' perfect

obs: ler ouvindo fuckin' perfect - pink


Você nasce e começa a crescer com um manto sobre você, a primeira aula e a solidão faz você se sentir menor do que é. Sempre tem alguém que pertuba sua paz, aqueles garotos que riem de você porque é quieta demais. Quando tudo vai mal e ninguém consegue te entender e você encontra amizades que você acha que vão mudar um pouco desse sentimento e quando você descobre, que na verdade, essas amizades fingem ser o que você não é e te traem, destruindo ainda mais a estabilidade emocional que você tinha. Você quer se rebelar, quer que todos te conheçam e saibam que você é a melhor pessoa de todo aquele lixo, que você não ri dos outros porque você entendeu a lição de que todos são iguais e ninguém é melhor que ninguém, e por isso novamente passam a rir de você. Te enganam enquanto você confia, te machucam enquanto você dá a mão. Mentem, humilham, te pisam, enquanto você sorri e diz que tá tudo bem. Você ainda não virou a melhor, porque a melhor é a mais cruel, é aquelas que humilha mais e não é essa sua filosofia, não é isso que você aprendeu sozinha. Em casa, ninguém te conhece, você pouco fala e vai mais atrás das suas obrigações e em casa também tem alguém que quer ser a melhor, e a melhor, como sempre, é a que mais humilha, a que mais mente a que mais engana. E você, continua não querendo isso.
Buscar paz, buscar sinceridade. Você confia seu amor em um garoto e finalmente acha qe vai ser feliz, ele te larga pelas drogas que você não quis aceitar de nenhuma maneira, sua vida desaba, tudo tudo tudo parece errado e você tenta acabar com tudo aquilo, não consegue. Todos os dias chora e sente uma dor absurda. Sente vazios que parece que nunca vão ser ocupados.
Você tenta mudar tudo, seus hábitos, decide cuidar mais de si e encontrar aquelas antigas pessoas que riam de você e mostrar-lhes que você pode ser a melhor do seu jeito. Você se torna a "melhor", sendo o que não quer e logo passa a ser a que todos riem - de novo -. Você acha que o amor novamente apareceu e aposta todas as suas cartas naquilo, e não tem de volta toda a atenção que deu. Você trai, engana, mente,e acha que dessa maneira você possa se sentir melhor.
Sua familia não sabe quem você é, não sabe sobre nada o que passou e você nunca é a melhor, porque assume os erros e prefere ficar sozinha, abraçada a si mesmo, confusa sem entender muito sobre o que se passa no mundo. Tudo tem sua saída, e você busca, mas ninguém te ajuda a recuperar a pouca diversão que deveria ter. Você é nova demais para eles, você é velha demais pra ficar fazendo drama e querendo colo - você deve crescer-.
O amor foi embora, ele conseguiu dar tudo o que você queria para outra que não fez nem metade do que foi feito por você. Ele não quis entender, fingiu como se não te conhecesse, como se nãoo soubesse nada, mas esta tudo certo, você não foi a melhor e nem se sentiu melhor, porque você não é assim.
O tempo passou e você passa a se sentir melhor buscando em cada coisa boa que ainda existe nesse mundo tão egoista, você não encontra ninguém que é como você, mas você encontra quem possa te fazer rir, de qualquer maneira já é um avanço. Você não é o que todos esperavam, você não é ambiciosa com a carreira que mais ganha dinheiro, você não quer mentir para pegar a melhor parte, você não trata mal as pessoas achando que assim se ganha respeito. Você é diferente e gosta daquilo que todo mundo despreza e acha inferior. Decide seguir seu sonho, fazer o que quer e todos te julgam novamente, não é o futuro que esperavam depois de tanto investimento.
Você chora todos os dias, sem saber, porque ninguém entende.
Você encontra pessoas maravilhosas em que realmente pode confiar, você encontra o verdadeiro amor que passou por coisa parecida e que também tinha esse manto cobrindo desde que nasceu.
A vida nunca é perfeita, mas você encontra pessoas que fazem a sua vida melhor do que você jamais imaginaria, porque elas são realmente as melhores, mesmo que ninguém reconheça, você reconhece.
Desde que nasci, um manto me cobria, ele era o medo.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Writing my book

- Eu gosto do sussurro, do toque apressado da tua vontade, eu gosto quando é muito silêncio e dá pra ouvir a respiração ofegante, sentir a mão pesada tentando se pendurar no precipicio do meu corpo. Do sorriso do desdém, do clima úmido que habita os meus braços. Eu gosto do teu gosto, eu me sinto em casa. Tão seguro, tão meu.

Acordou de repente às 5:43 da manhã e descobriu que estava atrasado demais pra poder tomar o café direito. O trânsito das 6 horas não o acalmaria em dizer que não estaria diferente.
- Não deu tempo de nada, aquela mulher me domina, Deus me livre, eu preciso de flores, vou passar na floricultura depois do trabalho, eu preciso muito dela, louca, gostosa, lúcida, eu preciso.
Não teve tempo nem de tomar banho, os dentes fora cuspidos um enxaguante bucal com gosto de menta fresca. A roupa foi a que estava pendurada e foi mal passada mesmo.

Desceu do carro com o pensamento nela. Deu bom dia ao porteiro querendo estar nos braços dela. Digitou o relatório desejando o toque das mãos dela.
O que era ela para ter causado tal devastação em todos os lugares? Ela mudou o gosto do café, ela mudou o tom de voz.
Chegou em casa com flores, ligou para o Hizen, correu pro banho. Tirou a roupa, lavou rapidamente o rosto na pia. Virou-se para puxar a toalha esperando o chuveiro esquentar.. O espelho refletia as tais palavras que não lhe saiam da cabeça.

" - Eu gosto do sussurro.." Escritos nas costas. Ela havia escrito enquanto ele dormia.
- Então foi isso, aquelas ultimas palavras antes de partir, foi isso que ela havia dito.

Quem era ele? Ele trabalhava em uma editora de livros, era jornalista, e a conhecia do bar, na noite anterior, prima de um amigo, olhar sedutor, cabelos pretos e belas pernas, resumindo, tudo que lhe prendia o ar.
Ela era psicóloga, escritora nas horas vagas, adorava chá gelado e homens com barba por fazer. Era independente, intensa, entregue.
Haviam chegado no bar justamente para serem apresentados, às 7 da noite, 5 horas de conversa revelaram que aquilo iria ser mais que sexo ou 2 meses de encontros. Era como se já se conhecessem há anos, tinha uma confiança totalmente inaceitável. 5 horas e meia depois estavam no apartamento dele discutindo as bandas de rock dos anos 50 que ambos gostavam, ele mostrou a camiseta predileta dos Beatles e ela disse que tinha uma igual. Ele pegou duas taças de vinho, a música parou de repente, o cd estava velho demais para continuar a estragar o obvio clima de entrega e de magnetismo. Pareceu que só faltava o silêncio para eles se agarrarem no tapete de camurça da sala de estar. Cedo, antes mesmo dele acordar, ela havia penteado o cabelo com seu pente, vestido a roupa, achado a chave, chamado um táxi e ter partido.

Ligou para o número que tinha anotado no bar.
- Alô, oi, é, é, a Alice?
- Oi Paulo, sou eu sim.
- É, então, Alice, eu consegui a reserva pr'aquele restaurante de comida árabe que você disse que gostava ontem.
- Pra hoje? Mas que amor! Olha, eu sai muito cedo, tive que ir trabalhar..
- Sim, te pego às 8 ai no trabalho, pode ser? Olha, você me disse como era, sem perguntas, sem pressão!
- Pode, é claro.. Tudo bem.
- Alice.. outra coisa, sobre ontem, eu lembro de.. Você escreveu nas minhas costas?
- Conversamos sobre isso depois, tudo bem? Até lá.
- Até.

Parou em frente ao endereço do seu trabalho, onde tinham amigos em comum. Ela, ela estava linda. Entrou no carro, sorriu e disse:
- É um fetiche.
- Oi? Como?
- É um fetiche meu, eu não lhe disse que gostava de escrever vezenquando?
- Escrever? No corpo?
- É, no teu corpo, me senti em casa, e aquelas palavras saíram, eu criei para serem escritas justamente no teu corpo.
- Vou escrever também, no seu, vou escrever do teu pescoço aos pés e tu será meu livro mais belo, bela capa, escreverei.
Ele fingia ter toda essa extroversão e falta de vergonha como era dela.

- Não quero que você ache que sou uma maluca, é um desejo, sempre tive.
Ele ajustou e retrovisor, puxou o cinto e deu um breve sorriso safado.

Jantaram, ele a levou de volta para seu apartamento. Lhe despiu, pegou uma caneta e começou a escrever em sua nuca, a fazia virar, espiral. Ela pediu para ler em voz alta para que pudesse continuar a história depois, no corpo dele, e a outra noite ele continuava, e ela... Enquanto estivessem juntos, haveria uma nova história.
Escreveram sete livros, tiveram mais de mil noites de amor. Só eles sabiam a história. No suor as letras se apagavam. A voz dela doce, linda. Não era fim, que terminava o livro. Era " espere continuação".


- pensei no filme Budapeste

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Fortaleza, 2 abril de 2011

Há 8 anos não havia voltado àquele lugar..
Pegar esse voo em direção ao seu inicio seria mais fácil com menos lembranças, pensou. A maresia não a surpreendeu mesmo se sentindo estrangeira em sua cidade natal. Os lugares, um pouco deplorados do que se lembrava, as pessoas mais velhas, as crianças crescidas.. Tudo havia mudado. Num instante pôde perceber que ali não era mais onde ela se sentia em casa. A pronuncia dessas palavras doeram mais que toda a saudade que haveria depois da partida.
Passou em frente à sua antiga escola, lágrimas cairam pelo carinho que sentia ao lugar em que foi acolhida. Quanto à antiga casa, a coragem de visitar não se manifestou, andou por perto, pela rua, mas preferiu manter intacta a imagem daquele lar sendo o seu, com as cores originais e nenhuma mudança no jardim suspenso pelo qual corria e sentia o cheiro de vida, na infância. Lembrou que havia marcado as iniciais no pé de pitanga perto da cozinha lá de fora. Saudade, suspirou.
A praia foi o mais dificil, a sensação de liberdade, a vontade de se deixar levar pelas ondas e ver aonde ia parar.. Todo dia olhava da sacada o mar tão imenso que se mesclava ao céu - havia lido isso em algum lugar, agora pôde compreender- é verdade.
Um dia há de voltar..

quarta-feira, 9 de março de 2011

waiting for

Minha espera por ti, mesclava um pouco de desespero e quase todo o resto de felicidade.
Esperei segundos que acabaram por serem anos. E nada.
Eu preferia entender que o telefone tocava, mas eu estava ocupada, ausente ou não escutava o estridente chamado da minha ânsia.
Eu olhava pela janela e o céu mudava de subtom. Na rua, vezenquando eu ouvia tua voz gritar a minha, eu olhava ao redor, acima, abaixo e apenas sombras me cercavam.
Sentia teu suor roçar meus braços, abria os olhos e instantâneamente o frio me tomava conta. Mudei meus hábitos, comecei a procurar novos gostos, porque os nossos eram iguais. E eu não gosto de nada muito igual, "tu bem sabe". Não sei do que sinto mais falta, eu tenho uns esboços que me fazem ter idéia. Eu tinha fotografias e elas eram irreais.
Foi, ia, indo embora.
Esperei, esperava, te esperando.

terça-feira, 8 de março de 2011

Damas de diamante.

Ah! as mulheres, essa alma que cativa e afasta ao mesmo tempo. Sem as mulheres o mundo nunca iria andar para frente (os homens não agüentam nem andar de salto alto)! Temos como exemplo:Nísia Floresta ,Kate Sheppard, Joana D’arc, Ádria dos Santos e etc. Mulheres que lutaram pelos seus ideais, que nunca desistiram do que acreditavam, que foram ridicularizadas por homens que foram “grandes” nomes como Shakespeare , Voltaire que fizeram muito menos ou nada. Elas têm o poder de fazer as coisas evoluírem, pois de um jeito ou de outro, seja pelo poder da sabedoria, força que não é bruta, coragem ou por um doce olhar de compreensão, mudam uma perspectiva, um futuro, transforma guerra em paz. Pois é. Ah! as mulheres, até seu jeito de dormir faz qualquer marmanjo cair, seu jeito de andar, de corrigir, e é claro, sua cisma de sempre estar certa. ”Não adianta discutir, ela ta certa rapaz, esquece “ ja dizia meu avô, o que me deixava extremamente confuso.

Mas falemos das mulheres de verdade, daquelas que não deixam ser obedecidas por homens, que são livres e que realmente gostam de ser mães, que tem prazer de fazer tudo, educar os filhos, aquela companheira do marido, aquelas que se gostam bem do jeito que são, que não se deixa influenciar por botox, magreza escandalosa, padrões ou coisas fúteis e superficiais.

Seu mistério, seu jeito, essa incógnita infinita que todas as gerações passadas tentaram entender. Não só para saber como lidar com elas, mas para saber como elas fizeram esse bombardeio todo, até pouco tempo estavam na cozinha, e agora? estão sendo chefes de família e até em alguns casos deixando os homens nos chinelos. Não seja para menos, sua atenção aos detalhes, seu perfeccionismo, carisma e seu incrível jogo de cintura passam na frente de muitas qualidades dos homens. E quando alguns chegam a essa conclusão pensam ou até tentam ficar com uma extrema ira, mas como ficar com raiva se tudo que fazemos é para elas? se elas são o nosso objetivo na vida. Vai entender os sentimentos dos homens também… Ah! as mulheres são tudo e nada, são pouco e muito, enfim são definidas em uma única palavra: essenciais! O que seria de Albert Einsten, Galileu, Torricelli, sem suas mães? Não teriam nascido, nem sido influenciados. O que seria dos grandes poetas como Vinicius de Moraes, Carlos Drummond, sem suas amadas para inspirá-los?

Elas não foram feitas para serem entendidas, e sim obedecidas, ‘ manda quem pode, obedece quem tem juízo’. E assim conquistam o direito ao voto, o salto 15, o batom vermelho, os homens e praticamente, o mundo. Tantos garotos bobos desde pequenos observando todo o ar que é enfeitiçado quando a professora passa. E percebem como sua mãe é bela... Vem a primeira namorada, a segunda, e são muitas com diferentes olhares, jeitos, poses, sonhos e maquiagens. Podem usar preto, azul, rosa, vermelho, verde, arco-íris... No natal, carnaval, dia de semana e ano novo. Tem todo mês uma bela desculpa para chorar por qualquer ventinho, xingar aquela amiga falsa ou o desgraçado do namorado que não dá atenção suficiente...



Elas sorriem quando querem bater, elas choram quando querem pular, elas brigam quando querem abraçar, elas abraçam quando querem amar, elas sonham quando querem viver. Elas vivem pra poder acordar. Elas mudam o tempo e você. Elas não param pra você poder olhar.

Mulher, a causa, a explicação, a desculpa, a inspiração, a chama, a rosa, a terra, a semente, a paciência, a voz doce, o salto 15, o batom vermelho, as modas, a coragem, a força, a mudança, a alegria, a cor, a melodia, a letra, a fita de cetim,o vestido florido, as mocinhas, as vilãs, o romantismo, o belo, o irresistível, o desejo, os pecados, as santidades,o irreversível, o segredo, o sagrado, a nuvem, o tudo, o nada, o essencial, o simples, o indefinível, o que é, o que não é, o certo, o errado, a amiga, a mãe, a filha, a irmã, a prima, a tia, a sobrinha, a neta, a sogra, a namorada, a noiva, a mulher.

Tantos homens que se dizem tão marmanjos, que batem em qualquer um e amolecem, viram bebês, calminhos no colo da amada... Tantos adolescentes furiosos de raiva que ainda correm e vão chorar pra mãe... Porque do mesmo jeito que a bronca do pai é a pior, o colo da mãe é o melhor! Mesmo sendo mulheres são fortes como homens, meigas como as crianças, sábias como os idosos, doces como os bebês,loucas como os jovens e todos eles nascem a partir dela. Nos braços delas os homens viram bebês, nas mãos delas os idosos viram jovens, nas palavras delas os jovens viram homens. Ao mesmo tempo guerreiras, delicadas... Podem ser grossas como pedra e carinhosas como seda, atenciosas, desleixadas, amadas ou odiadas... Odiadas pelos homens por amá-las e amadas pelos homens por amá-los.

Quando você menos espera, elas te põem uma fita de cetim invisível, cor de rosa, em volta do coração e assim amarram e botam nas mãos junto a tantas outras fitas vermelhas, verdes, anil, violetas que carregam consigo... Você não percebe, anjo, mas está ferrado. Foi conquistado por aquele sorriso com covinha, por aquela silhueta no vestido preto, pelo jeito que pronuncia o amor (com o sotaque doce dela, no final). E começam com as flores, as mais belas, os poemas prontos, se aprende até a mais fina literatura para ser decorada, ali, depressa e dita ao pé do ouvido da amada. E mesmo hoje em dia, a letra forçadamente redonda pra ser legível o soneto da fidelidade, entre outros tantos transcritos numa carta... o ursinho que você compra pra pequena criança de 30 anos... o ingresso pra assistir ‘Procurando Nemo...’, ‘ Alvin e os Esquilos...’ porque ELA quer. Os shows do Milton Nascimento (você nem sabe quem é esse cara mas tudo bem...). Os jantares com a sogra (afinal as mulheres assumem: não vive umas sem as outras, as amigas então).. As compras e as mil opções e mil lojas que ela te faz entrar, esperar provar, não levar nada.. E no fim do dia ao contar para os amigos, que bobos ficam, por você ter agüentado tudo isso, você diz: ‘ é porque só ela sabe me fazer feliz’.


(uma crônica feita para o trabalho de redação do ano passado)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dear God

- Se tem que ser bom em alguma coisa..."
- Eu sou boa em te fazer feliz? Digo, nos poucos momentos em que passamos juntos?
- Sim.. Eu sempre fui mais feliz com você por perto..
- Você tem razão, se tem que ser bom em algumas coisas..

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Jorge e Gui, FICAMOS AQUI TORCENDO POR VOCÊS!

“ Ainda que estranho o seu sonho
Todo mundo atravessa um oceano
Pra tentar a vida lá do outro lado
Leva um coração partido apaixonado
Todo mundo diz que se arrependeu
Que aquele amor será pra sempre seu
Mas a nossa vida continua agora
Cada um tem seu lugar guardado na história

Ninguém ganha nada sem perder
Na história
Não volte por medo de sofrer

Tempos e ventos e noites e tardes passando
De gente partindo de gente chegando
Na vida da gente não falta saudade
E tudo que simbolize a paz
Deixe espalhado em sua casa
Violetas, flores e perfumes
Assim o nosso amor se manterá intacto

Ninguém ganha nada sem perder
Se manterá intacto
Fico aqui torcendo por você...”


Tempos e ventos e noites e tardes passando, de gente partindo, de gente chegando...
Idas e vindas são indolores se quem vai, não leva também uma parte de nós, do nosso coração. Por mais que juremos que será por pouco tempo, que não vai doer tanto, ou que nada vai mudar. Muda, dói muito, e o tempo por causa da distância parece triplicado um milhão de vezes. “Quem amamos, queremos perto, se perto, mais perto”. – Já dizia Vinicius de Moraes. E o que fazer depois que alguém tem que ir pra longe? Pensamos que não iremos agüentar um ano ou dois, e porque aquela pessoa teve que ir embora, nos deixou? Tentamos entender se Deus fez duas pessoas para ficarem juntas, porque colocou tantos obstáculos a serem enfrentados ou porque nos separou. E cada pergunta antes, não entendida, fácil de ser respondida, se torna completamente enigmática.. Porquês e mais porquês.. Quem? Onde? Quando? A vida fez isso, na vida existem caminhos e cada escolha nos leva a lugares diferentes , nascemos com livre arbitreo e precisamos de um motivo real para atravessar os dias, levantar ao cair, não desistir mesmo quando nós sentimos vazios. A verdade é que a vida distância dois corpos mas não consegue separar dois corações. Não temos que culpar os acontecimentos inesperados, a falta de tempo do dia a dia, as milhas, a dificuldade dos telefonemas, a greve dos correios ou o caminho que se distanciou demais.
E quando a justificativa simplesmente foram alguns empecilhos, temos que assumir a nossa culpa nisso, o amor vai além de todo tipo de vontade, de impedimento. A saudade nos faz carecer de tempo quando temos uma eternidade pela frente. O amor nos faz acreditar que a eternidade, por mais demorada que seja, um dia vai ser presente. Não é porque o telefone não completou a chamada que a nossa vontade de ouvir a voz não foi verdadeira. Não foi porque não deu certo isso ou aquilo que eu devo desistir de tudo. Paciência. O amor é paciente.

Cada um, antes mesmo de conviver com outras pessoas, tem si mesmo dentro do coração, luta por si, chora por si, e tem sonhos. Esses sonhos às vezes são complicadíssimos, ou outros bem simples. Mas o que cada um possui de verdadeiro dentro de si, não teremos nunca o direito de fazer alguém desacreditar. O amor é benigno, se há amor, há minha felicidade na sua felicidade, por mais difícil que seja a sua ausência.

Podemos ver o que se passa nos olhos de quem amamos, mas o que se passa na cabeça é muito racional, por isso devemos confiar no sentimento de confiança que depositamos totalmente e cegamente no outro. O amor não arde em ciúmes.

Queremos o melhor pra si, porque amamos quem porta nossa mente e quem habita nosso corpo, existem pessoas que conseguem destruir nosso egoísmo e nos fazer amar mais que a si. O amor não é invejoso.

Embora seja até utópico dizer que se encontra metade de si em outra pessoa, sabemos que sem certas pessoas não seriamos nem parte de nada. Não somos melhores, não somos piores, somos iguais. O amor não se ensoberbece.

Somos educados quando queremos ser tratados com educação, somos calmos quando queremos manter a harmonia. Respeito é uma relação de reciprocidade. Só é respeitado quem respeita. Jamais desrespeitaríamos quem dá o melhor de si incondicionalmente. O amor não se porta com indecência.

Não se ama por dinheiro, não se ama pelas qualidades, não se ama pelo poder. Admira-se o outro encontrando a perfeição no conjunto de defeitos e qualidades. Não que o amor seja cego, mas quem ama não vê as coisas ruins como diria a denominação, os defeitos são atributos para uma harmonia, não existe bem sem o mal e o amor não busca seus interesses.

O mundo de hoje é burocrático, é drive thru, buzinas, rodas, máquinas e concreto, real, o sonho torna impossível ao redor disso tudo. Quem ama tem que ver a paz no outro, tem que ouvir a voz baixa no meio da multidão, quem ama abraça mesmo quando uma grande onda de mal entendidos vem à tona. Quem ama não se irrita.


Confiar é bem mais difícil quando não se pode olhar nos olhos e ver a expressão que designa à verdade. Não se acredita em nada de outras bocas, quando aquela pessoa diz uma coisa, até por brincadeira, tá falado. Mas, o amor não suspeita o mal.

Ainda que o amor nos faça proteger, cuidar e acreditar em uma pessoa na qual depositamos todas as nossas possiblidades de felicidade, quando infelizmente ficamos sabendo de algo injusto praticado por esta, não a deixamos de a proteger, nem de cuidar ou acreditar, mas queremos que Deus a julgue como qualquer outra e que se algo de mal a outro cometa, que pague a sentença, não encobrimos pelo bem. O amor não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.

O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não arde em ciumes, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. O Amor nunca falha.


Post dedicado ao amor de duas pessoas maravilhosas que me apareceram! Que chamo de "Pai" e "Mãe", porque gosto tanto, tanto, aos meus amigos, Jorge e Gabi.
E ao meu xuxu, que voltou pra Floripa sem me ver, que eu sinto tanto a falta!

Música - Alma Djen - Vai