quinta-feira, 20 de maio de 2010

silence the voices.

De repente, não mais que de repente...
Nesse começo de um soneto, da separação, aliás. Muito lindo! Que a vida não me fez questão ainda de decorar inteiro... Há uma grande controvérsia. De repente, tudo mudou, mas ninguém liga para aqueles segundos, pequenos, instantes em que fico quieta, parada, é raro, eu sei. Mas não percebem que quando eu paro, meu olho foca, o pensamento me voa, me escapa e simplesmente me perco de mim mesma. Nesse momento, fora de mim, consigo sentir até o que uma simples flor sente, e, nesses momentos a tristeza me recai. Uma flor, em sua alma quieta e tranquila, sem dar um piu, tão misteriosa... E me a faço. Uma pessoa? Me dói! Então eu me ponho no lugar de pessoas que poderiam ter acontecido tragedias, pessoas que morrem de fome, pessoas que tem amores incorrespondidos. A sensibilidade tamanha, tenho, de não saber me colocar no meu lugar. E eu tenho tanta, mais tanta coisa pra escrever, mas não consigo.