sábado, 7 de julho de 2012

Inteiro.

Vou lhes contar uma história de mais alguém, mais alguém que para todo o resto é mais uma e que pra mim é o universo inteiro. Eu não sei de você, caro leitor, mas eu não me importo de ser mais alguma se tenho alguém pra me ter como o universo inteiro. Ela ainda ouve aquelas músicas que a lembra dos dias lindos passados. E eu lhes pergunto, passado serve para quê? A resposta vem em mim em formato de dor, uma pontadinha doída e repentina acompanhada de uma série de flashes e cheiros e pequenas novidades antigas. E a resposta também me faz enlouquecer ao procurar o lugar aonde escondo tudo aquilo e sigo vivendo como se não guardasse - sem querer guardar. Eis que me surge uma longa e breve aptidão para escolher ela como todo o que pareço ser certo. Ela... Três letras de um substantivo que traduz minha história de amor com a minha (que nunca foi minha) Carolina.. Eu, tu, ele e ela.. Eu para Carolina, era um estranho passageiro em um trem que iam para lugares opostos. Pergunte, caro leitor, como fazer para montar essa figura de linguagem? Eu ia para o lugar que ela queria estar, e ela queria ir para o lugar em que eu jamais estaria, por motivo, tão pouco, de ele estar lá. Ele era um rapaz de não muito apreço, não tinha endereço e nem um coração - pensava eu. Sempre magoou a minha Carolina. Mas como eu lhes disse anteriormente (para minha mente conturbada me parece uma eternidade) para ela, ele era o universo inteiro..